sábado, 16 de agosto de 2008

"EU JÁ SABIA" ...NÃO DEU.

O que mais estamos escutando, nós brasileiros, nestas Olimpíadas, é a famosa frase "não deu". Conformados estamos e ficamos quando a mídia torna isso tudo diferente ao vomitar a também famosa desculpa que, "o importante é competir" ou "já estamos felizes de chegar até aqui". Será que nós povo brasileiro, tão ralador, tão sofredor e ao mesmo tempo tão conformado e inerte a realidade dos fatos, pensamos assim? Eu não!!!!! Não me deixo levar pela falsa aparência das palavras de incentivo e de conformismo com o que não está nada certo. Quando vejo nossas instituições financeiras patrocinarem com o nosso dinheiro comitivas e exageradas comissões técnicas esportivas na estada chinesa dos Jogos Olímpicos, de início faz-me pensar que o esporte brasileiro arrebentaria e não arrebentar-se-ia como vem acontecendo, pois todo investimento seria justificado pelo bom desempenho dos nossos atletas. Quando vejo uma seleção de Basquete feminina com 6 jogadoras no banco de reservas e mais sete homens devidamente uniformizados no mesmo espaço, flagrados pela TV, e todos gesticulando, falando, aconselhando e apoiando, cada um numa função específica, penso, "êpa a coisa agora vai andar, estão começando a levar o esporte a sério". Puro engano meu ou nosso. A afirmativa acima vira mentira, encenação e teatro quando os artistas do jogo não demonstram conhecer os atalhos e segredos do jogo, quando os atores não sabem atuar como deveriam. E assim vai, ou seja, e assim voltam, voltam mais cedo das férias bancadas por nós, nós sim que perdemos duas vezes em duas áreas ao mesmo tempo: no bolso e no esporte. Paro por aqui hoje, pois tenho que me conter aconselhando a todos, tolerância. "Bye, bye, Brasil, que voltem os judocas, os tenistas, as basqueteiras, a natação, as deculpas e as comitivas cheias de muambas, pois disso entendem...bye...bye...Jogos Olímpicos, ou digamos assim, "férias frustradas"...bye..bye...não deu.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

BASQUETE BRASILEIRO

Basqueteiros do nosso Brasil. Está acontecendo um "Deus nos acuda" no nosso ex- basquete. Sim ex, porque o que estamos, aterrorizadamente vendo hoje, tanto no masculino quanto no feminino, é um esporte indefinível, se me permitem definir assim, que se divide em cinco jogadores de cada lado cujo o objetivo principal é o de acertar uma bola enorme e muito pesada para determinados jogadores, num cesto muito pequeno preso a uma tabela que no meio tem um quadrado quase que inperceptível, que serve de referência para o arremessador acertar a mesma dentro do aro acima do cesto para que a bola grande escorregue pela redinha presa ao citado aro. Ufa... Desculpem-me a explicação meio que do "BEABÁ" DESTE NOVO ESPORTE QUE ESTÃO TENTANDO JOGAR OS NOSSOS JOGADORES E JOGADORAS, o qual podemos chamá-lo de "REDONDA AO CESTO" cujo o aro parece bem menor e a bola parece bem maior e bem mais pesada do que a do antigo jogo chamado tradicionalmente de Basquete.

Há uma CRISE, mesmo que não admitam os ultrapassadíssimos, confusos, desconhecedores dirigentes do Basquete brasileiro. Faltam-lhes bom censo, praticidade, olho clínico e principalmente humildade para reconhecer as falhas administrativas e organizacionais que a anos afetam o aqui citado esporte. Exemplifico: aqui onde moro existem algumas praças com quadras de basquete e lá jogam "peladeiros" do mesmo. Não preciso ficar parado olhando mais que alguns minutinhos para perceber que ali estão nascendo criativos e desenvoltos craques do mais puro e verdadeiro basquete brasileiro, alegre, brincalhão, debochado, prático e admirávelmente agradável aos olhos e a mente. Pergunto eu: Cadê os olheiros? O que está acontecendo no espaço de transição entre amador para profissional no basquete brasileiro? Eu respondo: Os olheiros sumiram, pois acham que não há lucro investir em basquete no País do futebol e com os clubes ocorre quase que o mesmo, nos seus orçamentos não cabem mais investimentos em amadorismo, ou seja, foi abolido e fechado o caminho que levava os nossos craques amadores das praças do nosso Brasil ao profissionalismo. Finalizo dizendo que nossas praças públicas não são muito diferentes das praças públicas norte americanas, de lá saíram nomes como: Michael Jordan, Mágic Jhonson e outros. Porque daqui não podem sair também grandes nomes?

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